Você já parou para pensar que o resíduo gerado em hospitais e clínicas precisa ser descartado de maneira diferente do lixo doméstico? As normas da Anvisa determinam regras específicas para o descarte desses resíduos, essenciais para proteger a saúde pública e o meio ambiente.
Regras para descarte de resíduos infectantes
Os resíduos considerados infectantes, como materiais sujos com fluidos corporais, sangue e remédios, precisam ser alocados em sacos plásticos brancos, contendo o símbolo de resíduos infectantes. Esses sacos não podem, em hipótese alguma, entrar em contato com o solo e devem ser descartados imediatamente para evitar a contaminação do ambiente, especialmente em áreas com circulação de pessoas.
Por que não descartar materiais infectantes no lixo comum?
Materiais contaminados com fluidos corporais, sangue e medicamentos não podem ser descartados como resíduo comum devido ao risco de infecção. Esses materiais podem conter agentes biológicos que apresentam risco de doenças infectocontagiosas. Portanto, devem ser descartados em lixeiras com tampa, acionadas por pedal, identificadas e forradas com saco plástico branco leitoso, conhecido como saco para descarte de resíduos infectantes.
Riscos de contaminação
Descarte inadequado de resíduos infectantes em lixeiras comuns contamina todo o lixo presente, expondo os profissionais de limpeza e a população a riscos biológicos. A contaminação pode se espalhar facilmente, transformando resíduos comuns em potencial fonte de doenças.
Procedimentos adequados
Os sacos para descarte de resíduos infectantes não podem ser deixados em locais como elevadores, corredores ou qualquer área interna que não seja a lixeira externa específica para essa finalidade. Hospitais e clínicas devem contar com um técnico responsável pelo gerenciamento correto desses resíduos, garantindo que o descarte siga as normas estabelecidas e minimize riscos de contaminação.
A atenção ao descarte correto de resíduos em ambientes da saúde é crucial. Seguir as normas da Anvisa não só protege a saúde dos profissionais que manejam esses resíduos, mas também a saúde pública em geral. Portanto, garantir o descarte adequado e imediato dos resíduos infectantes é uma responsabilidade que deve ser levada a sério por todas as instituições de saúde.